A fabricante aeroespacial norte-americana Boeing destacou nesta semana que quando novos cidadãos norte-americanos fazem o Juramento de Fidelidade aos Estados Unidos, não é surpresa que a bandeira americana tenha um lugar de destaque. E no último dia 12 de setembro, no Museu do Voo de Seattle, 35 novos cidadãos de 19 países prestaram juramento sob uma bandeira americana estampada na cauda de um Air Force One (ou Força Aérea Um, como é chamado o avião que transporta o presidente) fabricado pela Boeing.
O Boeing 707, agora aposentado, foi usado pelos presidentes Eisenhower, Kennedy, Johnson e Nixon. Segundo a Boeing, é um símbolo de história e liberdade, e um fato que Michael Byron não passou despercebido. Byron mudou-se do Canadá para os EUA há décadas e busca a cidadania americana há muitos anos.
“Quando você cruza a fronteira para os Estados Unidos, trata-se de soberania”, disse Byron. “As primeiras dez alterações à sua Constituição repercutem em muitas pessoas, e todas falam de direitos de liberdade.” Diante do juramento, Byron poderá chamar de sua a Constituição dos EUA, assim como Shenika Vassell. Natural da Jamaica, ela atualmente serve no Exército dos EUA.
“Tenho trabalhado até hoje desde que cheguei aqui em 2015. E foi um processo muito longo”, disse Vassell. “Houve muito choro e momentos tristes pensando: vou conseguir sobreviver neste país?” A partir de agora, Vassell está pronta para abraçar a sua própria jornada como cidadã americana. “Há muitas oportunidades em ser cidadão; muitas portas se abrem”, disse. Ela pretende se tornar oficial do Exército dos EUA e também pretende se tornar enfermeira registrada.
A engenheira da Boeing e investigadora principal sênior Suellen dos Santos Frank certamente se identifica com Vassel. A brasileira se tornou cidadã americana há apenas dois anos e agora foi a palestrante principal do evento. “Minha jornada de cidadania começou há dezesseis anos”, disse ela em seu discurso. “Lembro-me de chegar a Seattle em uma noite fria durante um inverno rigoroso. Eu não tinha agasalhos nem dinheiro e mal conseguia falar inglês.”
Ela chegou em Seattle como au pair (pessoa que faz parte de uma família anfitriã americana durante um ano). O pai de sua família anfitriã trabalhava na Boeing. “Lembro-me de ter ficado maravilhada e fascinada enquanto visitava as instalações de Everett e sonhava que um dia trabalharia lá”, disse ela. “Mal sabia eu que este era o início da jornada mais notável da minha vida.” Segundo informações da Washington State University, Suellen cresceu no Brasil, se formou em engenharia química industrial pela Universidade de São Paulo (USP) e trabalhou na América Latina, Canadá e Estados Unidos.
// Fonte: AEROIN.NET
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