No maior colégio eleitoral dos EUA, Bolsonaro obteve vantagem absoluta no cômputo dos votos, com 74,10% de Miami e Orlando – o candidato petista ficou com 16,24%. O comparecimento em massa dos apoiadores do presidente às urnas é indício favorável para o segundo turno
Da Redação – Agora, inicia-se um novo desafio para os candidatos, Jair Bolsonaro (PL) e Luís Inácio Lula da Silva (PT), no segundo turno da eleição presidencial, em 30 de outubro, quando os eleitores voltam às urnas em missão decisiva. No maior colégio eleitoral dos EUA, Bolsonaro obteve vantagem absoluta no primeiro turno, no cômputo dos votos em Miami e Orlando, com 74,10% – Lula ficou com 16,24% –, consolidando o seu favoritismo junto à comunidade brasileira. A votação expressiva a favor do presidente na Flórida pôde ser vista no comparecimento em massa de seus apoiadores, vestindo verde e amarelo.
Bolsonaro demonstrou poderio político no PL, que elegeu 99 deputados e um número expressivo de representantes no Senado federal, denotando favoritismo para disputar o segundo o turno. Esse favoritismo também ocorre na Flórida, lembrando que na campanha de 2018, a comunidade garantiu uma vitória abrangente para Bolsonaro, com 80,64% do total de votos. Já Fernando Haddad, então candidato petista, obteve um declinante 2,9%.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) destacou a participação mais ativa do eleitor nos EUA, com 40.198 votantes nos dois colégios do Sunshine State – houve 2.3254 abstenções. O consul André Odenbreit, inclusive, disse que “houve um engajamento da comunidade com a democracia”, se referindo a um evento de “grande porte”.
Em Boston, no estado de Massachusetts, o segundo maior colégio eleitoral dos EUA, Bolsonaro também venceu por 69,89% contra 23,04% de Lula.
E mesmo com certo atraso no processo de votação, com até duas horas de espera na fila, o brasileiro compareceu para o exercício cívico, demonstrado o interesse no pleito de grande importância para o futuro do Brasil.
Houve reclamações por parte dos eleitores como, por exemplo, sobre a transferência de endereço da seção eleitoral – para áreas afastadas –, dificultado a locomoção para alguns brasileiros.