Segundo a Sociedade Mineralógica da América, a greigita se origina de bactérias magnetotáticas e de espécies que reduzem sulfato em ambientes como lagos ou fontes hidrotermais. Este mineral, com/noticias/jogadores-do-bahia-entram-com-caes-para-incentivar-adocao-durante-copa-do-brasil-video/” title=”Jogadores do Bahia entram … cães para incentivar adoção durante Copa do Brasil; vídeo”>assim como outros, pode ter sido crucial para a formação da vida. Os cientistas ressaltam que uma determinada forma de greigita, rica em ferro, está presente em uma proteína que desempenha um papel vital no metabolismo, especificamente na via da acetil-COA.
Por outro lado, a vivianita é um mineral hidratado de fosfato de ferro que pode ser encontrado em fósseis, conchas de bivalves e até mesmo em caixões humanos, resultante do fenômeno químico que ocorre quando um corpo se decompõe em contato com o ferro.
Ambos os minerais foram descobertos em uma amostra coletada na Neretva Vallis, um antigo leito de rio que se estende por cerca de 400 metros e que provavelmente alimentou um lago na Cratera de Jezero, onde o Perseverance iniciou sua busca por sinais de vida microbiana há mais de cinco anos.
“O compromisso da NASA em realizar ciência de Alta Qualidade se mantém firme enquanto trabalhamos para fazer uma missão tripulada a Marte”, afirmou um representante do GNN.
De acordo com o Earth.com,as amostras coletadas exibiram um anel de vivianita que continha pequenos núcleos de greigita,formando um padrão que corresponde a uma sequência observada em amostras biológicas na Terra,mediadas pela transferência de elétrons,crucial para o metabolismo dos organismos vivos.
Com uma evidência tão significativa encontrada após seis anos de exploração, as perspectivas de descobertas adicionais de mineralizações semelhantes em futuras amostras aumentam significativamente.
No entanto, é importante ressaltar que, apesar das claras tendências, ainda não há comprovação de que as amostras de neretva Vallis sejam resultado direto de microrganismos. Mesmo assim, esta descoberta representa o passo mais importante na busca por indícios de vida no Planeta Vermelho.
Esse material remete ao período em que Marte teria sido propício à vida, quando as condições em seu canal fluvial eram úmidas, um dado relevante para investigações futuras.
Nas próximas fases, a presença de greigita e vivianita será analisada para responder à crucial questão sobre a existência de vida microbiana em Marte.

NASA e a busca pela vida em Marte. A mancha de leopardo é um mineral associado a micróbios na Terra – Foto: NASA / JPL-Caltech / MSSS