A proteína polilaminina, originada da placenta humana, demonstrou promissora capacidade de regenerar neurônios e restaurar funções motoras após lesões na medula. Foto: Reprodução TV
Um novo estudo realizado por pesquisadores da UFRJ trouxe perspectivas encorajadoras que podem redefinir o futuro da medicina regenerativa. Após um esforço de 25 anos de pesquisa, a equipe fez avanços significativos na utilização da proteína polilaminina, proveniente da placenta humana, com o objetivo de restaurar conexões neuronais danificadas e melhorar a recuperação de movimentos em pacientes com lesões medulares.
Os experimentos foram conduzidos tanto em modelos animais quanto em um número limitado de pacientes, seguindo rigorosos protocolos éticos. Os pesquisadores afirmam que essa proteína cria condições favoráveis para a regeneração das conexões interrompidas na medula espinhal.
Um dos casos mais emblemáticos é o de bruno Drummond, que se tornou tetraplégico após um acidente em 2018. Ele começou a apresentar melhorias na mobilidade após receber o tratamento experimental. Outros pacientes também relataram progressos parciais, de acordo com a pesquisa liderada pela doutora Tatiana Coelho-de-Sampaio.
Ainda há a necessidade de aprovação da Anvisa para a continuidade das fases clínicas, antes que o método possa ser amplamente adotado. Entretanto, este estudo, que tem atraído atenção internacional, é reconhecido como um avanço significativo na busca por soluções para lesões medulares, frequentemente consideradas irreversíveis.
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