Brasileiros flagrados na fronteira dos EUA – fevereiro de 2023
Em fevereiro, as autoridades americanas registraram 1.922 encontros com brasileiros tentando entrar ilegalmente nos EUA – alta de 31,5% sobre janeiro e de 17,7% na comparação com fevereiro do ano passado. Os números são de um levantamento do escritório de advocacia AG Immigration, realizado com base em informações do Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP, na sigla em inglês).
Encontro é um termo que se refere a dois tipos distintos de evento: a detenção, que acontece quando os imigrantes são levados sob custódia para aguardar julgamento; e a expulsão, quando eles são imediatamente devolvidos para seu país de origem ou último país de trânsito.
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Apesar da alta em fevereiro, houve uma queda de 28,2% nos casos de flagrantes com brasileiros no acumulado dos dois primeiros meses do ano frente a igual período de 2022. Além disso, o patamar dos últimos meses – abaixo dos dois mil encontros – é significativamente menor do que o pico registrado no segundo semestre de 2021, quando chegou à casa dos dez mil.
“As últimas medidas do governo Biden reduziram consideravelmente a quantidade de imigrantes ilegais na fronteira americana, e não foi diferente com os brasileiros. Contudo, ao mesmo tempo que a administração combate a entrada ilegal, também tem buscando maneiras de atrair trabalhadores estrangeiros por vias regulares”, comenta o advogado de imigração Felipe Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration.
No começo do ano, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou uma série de ações para combater o crescimento da quantidade de imigrantes na fronteira, que ao longo de 2022 registrou sucessivos recordes. Entre as medidas, está a criação de um programa imigratório específico para venezuelanos, nicaraguenses, haitianos e cubanos – algumas das nacionalidades que mais tentam entrar no país.
Além disso, o governo dificultou os pedidos de asilo, permitindo que os oficiais rejeitem imigrantes que não comprovem terem solicitado alívio humanitário nos outros países pelos quais passaram antes de chegar à fronteira americana. Na prática, a medida inviabiliza o instituto do asilo para grande parte das pessoas.
“Conforme as eleições presidenciais de 2024 se aproximam, mais o governo Biden aperta o cerco contra a imigração ilegal, visto que o tema é apontado nas pesquisas como um de seus pontos mais fracos”, comenta Alexandre.
Fonte: Dados do CPB levantados pela AG Immigration
Título 42
Considerando todos os flagrantes de fevereiro, independentemente de nacionalidade, os EUA tiveram 212.266 encontros com imigrantes na fronteira – leve aumento de 1,8% sobre janeiro.
“As novas funções do aplicativo CBP One deram aos imigrantes a habilidade de agendar de maneira segura e fácil sua ida a um porto de entrada e solicitar uma exceção humanitária à ordem de saúde pública Título 42. O aplicativo acaba com os contrabandistas e atravessadores e reduz a exploração dos imigrantes”, afirmou em nota Troy Miller, comissário em exercício do CBP.
O Título 42 é uma medida sanitária adotada durante a pandemia pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), autorizando o governo a tomar ações emergenciais para interromper ou evitar a introdução de doenças no país. Na política imigratória, é usado para justificar a expulsão de imigrantes que pedem asilo na fronteira, sob alegação de que eles poderiam disseminar a Covid-19 em solo americano.
A Casa Branca já anunciou que o Título 42 perderá sua validade em 11 de maio, mas a decisão poderá ser judicializada pela oposição, que é a favor de manter a medida em vigor, uma vez que ela reduz a quantidade de imigrantes ilegais no país.
Países das nacionalidades mais flagradas na fronteira dos EUA em fevereiro de 2023
- México: 65.890
- Guatemala: 14.289
- Haiti: 14.141
- Venezuela: 13.775
- Colômbia: 13.319
- Honduras: 10.954
- Equador: 7.123
- Ucrânia: 7.109
- Cuba: 6.548
- Índia: 6.247
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