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- 07/11/2024
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Da Redação – A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, controlada pelos republicanos aprovou um projeto de lei nesta quarta-feira proibindo os não-cidadãos de se registrarem para votar em eleições federais, uma prática que já é ilegal.
Menos de quatro meses antes do confronto entre Trump e o presidente Biden na eleição de 5 de novembro, a Câmara aprovou por 221 votos a 198 a medida que se baseia em alegações de que pessoas que cruzaram a fronteira com o México ilegalmente poderiam depositar votos nas eleições à Presidência e ao Congresso deste ano.
O projeto de lei agora irá ao Senado, liderado pelos democratas, onde provavelmente não irá prosperar.
O projeto de lei que ficou conhecido como “Lei de Proteção à Elegibilidade do Eleitor Americano” exige que as pessoas apresentem provas de cidadania norte-americana quando estiverem se registrando para votar e obrigaria os Estados a excluir os não-cidadãos das listas de eleitores.
Já é crime um não-cidadão votar em uma eleição federal.
Os democratas são contra o projeto de lei, descrevendo-o como uma tentativa de suprimir eleitores favoráveis aos democratas além de despertar suspeitas contra a confiança no sistema eleitoral dos EUA.
“O projeto de lei não fará nada para proteger nossas eleições”, afirmou a Casa Branca, em um comunicado nesta semana. “Mas tornaria muito mais difícil para que os norte-americanos elegíveis se registrassem para votar e aumentaria o risco de que eleitores elegíveis sejam excluídos das listas”.
O presidente da Câmara, Mike Johnson, alegou em um discurso no plenário antes da votação que ao não apoiar a lei os parlamentares “entregaria nosso país aos estrangeiros que vivem ilegalmente no país aos traficantes aos cartéis do crime e a assassinos”.
Trump, que é favor da lei, afirmou em diversas ocasiões e sem apresentar provas, de que a eleição de 2020 foram roubada por meio de uma imensa fraude eleitoral que incluiu o voto de não-cidadãos.
Com informações REUTERS
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