Ao menos 1,4 milhão de brasileiros são esperados nos Estados Unidos, segundo a Administração de Comércio Internacional dos Estados Unidos (ITA), órgão ligado ao Escritório Nacional de Viagens e Turismo (NTTO) em 2023. Hoje, o Brasil é considerado o sétimo maior emissor de turistas para os EUA. Mas nem todo mundo se contenta em ir visitar e voltar.
À medida que as famílias americanas ainda se veem em um cenário de aumento do custo de vida, as que vivem no Havaí, Califórnia, New Jersey, Massachusetts e Maryland podem estar sentindo mais pressão, já que esses estados lideram a lista como os mais caros, segundo um relatório produzido a partir da Doxo, empresa de pagamento de contas.
Os residentes do Havaí gastam US$ 3.070 por mês – 50% acima da média nacional de US$ 2.046 mensais e US$ 24.557 anuais em contas. Só em aluguel, gasto médio é de US$ 1.856.
O Havaí também aparece como o local com o custo de vida mais alto do país, de acordo com o Missouri Economic Research and Information Center, que rastreia moradia, supermercado, transporte e outros custos por estado para comparar o que é preciso para viver em diferentes partes dos EUA. Com o custo apenas do básico tão alto, não é de se surpreender que os moradores dessas áreas digam que precisam de salários de seis dígitos para serem felizes: US$ 200.978 anual. No entanto, o salário médio anual dos moradores da região é de US$ 48.568.
No caso da Califórnia, o custo médio das contas na Califórnia é de US$ 2.838 por mês, 38,7% acima da média nacional. A conta mensal mais alta para os residentes da Califórnia é a hipoteca, que custa em média US$ 2.402, e para quem aluga, a média é de US$ 1.762 por mês.
A cidade classificada como a mais cara da Califórnia é San Ramon, próxima de San Francisco (US$ 4.390). No estado, o salário médio necessário para ser feliz é de US$ 127.968, enquanto os ganhos anuais, de fato, ficam na casa dos US$ 49.733.
Para chegar a essas constatações dos estados mais caros, a empresa de pagamentos Doxo considerou dez categorias de contas domésticas mais comuns, entre elas, aluguel, hipoteca, serviços públicos (elétrica, gás, água e esgoto e resíduos e reciclagem), internet, plano de saúde e celular. O relatório, que reflete a atividade real de pagamento de contas em mais de 97% dos códigos postais dos EUA, e classifica os lugares com base no gasto médio por mês em pagamentos reais de contas domésticas.
Essa visão das despesas relativas e de quanto da renda familiar é necessária para cobrir as contas em cada estado é especialmente relevante devido às tensões contínuas nos orçamentos familiares devido à inflação. Em outro relatório, a mesma empresa descobriu que três em cada quatro consumidores americanos (73%) apontaram que a inflação estava afetando sua capacidade de pagar as contas. Ao menos 86% afirmaram estar preocupados com o impacto que a inflação terá em sua saúde financeira no futuro, e outros 72% dizendo que levariam seis meses ou mais até que a saúde financeira de sua família melhorasse.
Enquanto isso, West Virginia, Mississippi, Arkansas, Oklahoma e Kentucky estão listados como os mais acessíveis.
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