O coletivo supremacista branco conhecido como “Terrorgram” foi oficialmente designado como grupo terrorista pelo governo dos Estados Unidos, sendo acusado de orquestrar ataques globais.
Esse grupo transnacional utiliza principalmente plataformas de mídia social e o aplicativo de mensagens Telegram para suas operações. De acordo com informações do Departamento de Estado dos EUA, o Terrorgram “fomenta o supremacismo branco violento, incita agressões contra adversários e oferece diretrizes e materiais sobre táticas e alvos para ataques, incluindo infraestruturas críticas e funcionários públicos, glorificando autores de tais atos”.
Na divulgação dessa decisão, três indivíduos identificados como administradores do Terrorgram foram rotulados de terroristas: um brasileiro, um croata e um sul-africano. O governo americano indicou que o brasileiro atua como um dos líderes de um canal do grupo e reside no Brasil. Muller, que vive na África do Sul, é também mencionado como administrador, enquanto licul, localizado na Croácia, ocupa uma posição de destaque dentro do coletivo. Segundo o Departamento de Estado,“os três são designados por suas funções de liderança no Terrorgram”.
Um movimento em ascensão
Este movimento ultradireitista, que foi originado nos Estados Unidos, utiliza o aplicativo Telegram como sua principal ferramenta de comunicação, promovendo o que se refere como “guerra racial”. O governo americano listou alguns dos ataques ou tentativas de ataques associados ao grupo, que incluem:
- um tiroteio em outubro de 2022 em um bar em Bratislava, na Eslováquia, frequentado por homossexuais;
- um ataque suspenso em julho de 2024 visando instalações de energia em Nova Jersey, nos Estados Unidos;
- um incidente com faca em agosto de 2024 em uma mesquita na Turquia.
Em setembro de 2024, duas pessoas que atuavam como moderadores do grupo foram detidas nos Estados Unidos, acusadas de incitar assassinatos motivados por raça, bem como planos de assassinato de autoridades e sabotagens à infraestrutura. Em comunicado, o Departamento de Estado ressaltou: “Os Estados Unidos continuam extremamente preocupados com a ameaça global do extremismo violento baseado em raça ou etnia e estão resolutos em combater os componentes transnacionais do supremacismo branco violento”.
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