No dia 25 de janeiro, o policial Dylan Lambert trabalhava na área leste de Somerville, em Massachusetts, quando foi direcionado a ir para a loja Adidas, Assembly Row. Ele recebeu a informação de que no local havia uma briga envolvendo uma arma.
Dylan contou com o apoio do policial Messaoudi.
A pessoa que ligou para o 911 falava espanhol, por isso mais um policial foi chamado para ajudar na tradução.
Quando as unidades chegaram na área, o réu, posteriormente identificado como o brasileiro Daniel Cunha, foi localizado pelo policial Messaoudi em frente à loja. As vítimas também estavam no local.
Durante sua conversa com o policial, Cunha disse que teria sido assediado pelas três supostas vítimas enquanto fazia compras. “A mulher começou a me filmar aleatoriamente e eu pedi para que ela parasse, várias vezes”, disse.
Em seu relatório, o policial Dylan afirmou que uma das vítimas estava olhando sapatos na loja quando o brasileiro o confrontou. Cunha teria ficado agressivo e a vítima ficou confusa porque não sabia o motivo. Durante o confronto, a vítima disse que o brasileiro tirou uma faca do bolso e a ameaçou, dizendo algo do tipo: “você tem um problema, eu vou te mostrar um problema”.
Depois disso, Cunha colocou a faca de volta no bolso.
Em algum momento durante o incidente, uma mulher pegou o telefone para tirar uma foto do brasileiro, o qual gritou, mas ela não conseguiu entender exatamente o que ele havia dito. A mulher acredita que Cunha teria dito que não se importava se ela chamasse a polícia.
Eventualmente, todas as partes deixaram a loja, momento em que o brasileiro começou a filmar as supostas vítimas.
Cunha foi revistado em busca de armas e uma faca foi encontrada no bolso da frente da jaqueta dele. Os policiais o algemaram por razões de segurança. O policial perguntou se ele tinha mencionado para as vítimas que tinha uma arma e se a havia mostrado a faca para algum dos envolvidos. Em ambas as respostas, Cunha disse que não.
O policial o informou que as vítimas relataram uma faca com o cabo bronzeado, que correspondia a que foi encontrada com ele. Cunha novamente negou ter ameaçado qualquer uma das supostas vítimas.
Com base nos testemunhos e fatos coletados, o brasileiro foi preso pelos seguintes motivos: Agressão com arma perigosa;
Furto: durante o trajeto para a prisão, os policiais encontraram um boné que ainda tinha uma etiqueta da loja Adidas. Ele não tinha um recibo. O boné é avaliado em US $22 e foi devolvido à loja.
A faca foi apresentada, como prova, ao Departamento de Polícia de Somerville.
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