Brasileiro condenado por estupro de criança no Mato Grosso é deportado dos EUA

Agentes do Immigration and Customs Enforcement (ICE) anunciaram na segunda-feira (15) a deportação de um imigrante ilegal com múltiplas condenações por estupro de crianças no Brasil. Saulo Cardoso Ferreira, 37 anos, era procurado pelas autoridades de Sorriso, no Mato Grosso, por não cumprir uma sentença de 14 anos de prisão por estuprar uma criança de

Agentes do Immigration and Customs Enforcement (ICE) anunciaram na segunda-feira (15) a deportação de um imigrante ilegal com múltiplas condenações por estupro de crianças no Brasil. Saulo Cardoso Ferreira, 37 anos, era procurado pelas autoridades de Sorriso, no Mato Grosso, por não cumprir uma sentença de 14 anos de prisão por estuprar uma criança de 5 anos.

Ele entrou nos Estados Unidos em data e local desconhecidos e não foi inspecionado pelos oficiais da Patrulha de Fronteira, segundo o ICE.

O brasileiro foi preso em 2023, em Martha’s Vineyard, após ser parado por excesso de velocidade, dirigindo sem carteira de habilitação. Ao buscar informações sobre o suspeito, as autoridades descobriram que ele era foragido do Brasil. O Diretor do Escritório de Campo de Boston do ERO, Todd Lyons, disse que o indivíduo representava um grande risco para as crianças de New England. “Saulo Cardoso Ferreira tentou fugir da justiça e se refugiar em Massachusetts”, disse Lyons. “Ele representava uma ameaça significativa para as crianças de nossas comunidades, e não poderíamos permitir que isso continuasse. O ERO de Boston continuará priorizando a segurança de nosso público ao prender e deportar agressores de New England”, disse.

A imigração continua sendo um dos problemas mais urgentes enfrentados pelos candidatos na eleição presidencial de 2024. O Secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, disse em junho que as políticas de fronteira do Presidente Joe Biden estão “funcionando”, apesar da profunda desconfiança dos Republicanos. “Precisamos aplicar a força para conter indivíduos que cometeram crimes hediondos”, disse o secretário.

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