O Brasil ultrapassou os Estados Unidos no percentual da população totalmente vacinada — duas doses ou o imunizante de dose única — contra a covid-19.
É o que apontam os dados coletados pela plataforma Our World in Data, desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Na segunda-feira, 15, o Brasil registrava 59,75% da população com o esquema vacina completo, o que representa 127,85 milhões de brasileiros imunizados contra a covid-19. Além disso, 16,1% da população — cerca de 34,46 milhões de pessoas — já iniciou a vacinação e aguarda pela segunda dose.
Nos EUA, a vacinação completa alcança 57,58% da população, ou seja, 193,65 milhões de pessoas. Além disso, 32,96 milhões de pessoas — cerca de 9,8% da população dos EUA — já iniciaram a vacinação, mas aguardam pela segunda dose. Dessa forma, o país ultrapassa o Brasil apenas em números absolutos.
No mundo, 40,77% da população global está com o esquema vacinal completo, enquanto 11,34% aguardam pela segunda dose. No extremo oposto, apenas 4,5% das pessoas em países de baixa renda receberam pelo menos uma dose de alguma vacina contra a covid-19 até agora.
Covid-19 no Brasil
De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil registrou oficialmente 21,9 milhões de casos da covid-19, sendo 4.129 novas infecções adicionadas nas últimas 24h. Além disso, 611.283 óbitos foram contabilizados, sendo 61 mortes acrescentadas no último período. O último relatório foi divulgado no domingo (14).
No entanto, tanto a média móvel de novos casos quanto a de óbitos estão em movimento de queda nas últimas semanas. Nos últimos 7 dias, a média móvel de novos casos é de 11.075, enquanto a de mortes está em 262.
Covid-19 nos EUA
Desde o começo da pandemia, o país acumula 748,5 mil mortes por covid. Em setembro, os EUA voltaram a registrar uma média de mais de 2.000 mortes diárias por covid pela 1ª vez em 7 meses. O país lida com a queda na velocidade da vacinação e a ameaça da variante delta, que é responsável por 99% dos casos sequenciados da doença. Atualmente, a maior parte das mortes e hospitalizações no país são de pessoas que não se vacinaram, de acordo com o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA).
A média de sete dias de casos de COVID-19 aumentou mais de 26% nas últimas três semanas, de acordo com dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
Em 24 de outubro, o CDC relatou a média de casos de sete dias do país em 63.800. Três semanas depois, em 14 de novembro, o CDC informava que a média de sete dias havia saltado para 80.800 – um aumento de 26,5%.
Enquanto as tendências estão melhorando na Flórida, Texas e outros estados do sul que suportaram o pior da onda de verão, a COVID-19 se mostra mais presente no norte e oeste por causa do inverno que se aproxima.
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