Para os residentes no Brasil que realizam compras de produtos e serviços internacionais – seja em compras online ou em viagens – compreender as dinâmicas de pagamento pode significar economia significativa. Desde 2020, uma nova determinação do Banco Central brasileiro entrou em vigor, exigindo que as operadoras de cartão utilizem a cotação do dólar do dia da compra para conversão do valor em real, em vez da cotação do dia de vencimento da fatura. Essa mudança proporciona aos consumidores uma visão mais precisa dos custos das compras internacionais, oferecendo maior previsibilidade.
Anteriormente, até 2019, o valor a ser pago pelos clientes moradores do Brasil era determinado pela cotação do dólar no fechamento da fatura, sujeito a variações cambiais. Com essa nova norma, os consumidores têm certeza do valor exato de cada compra, incluindo as taxas de conversão de moeda, que agora devem ser claramente indicadas nas faturas.
“Antes, o cliente estava sujeito à taxa de câmbio do dia do vencimento da fatura, o que poderia resultar em custos imprevistos devido à variação do câmbio. Agora, garantimos que a taxa aplicada seja a do dia da compra”, explicou o presidente do Banco Central na época, Ilan Goldfajn.
As novas regulamentações exigem que as faturas contenham detalhes como a descrição de cada gasto, a data da compra, a identificação da moeda estrangeira, o valor equivalente em dólar na data da compra, a taxa de conversão do dólar para real na data da compra e o valor final em reais a ser pago pelo cliente.
Para garantir transparência, os bancos devem disponibilizar em todos os seus canais de atendimento ao cliente a taxa de conversão do dólar para real do dia anterior, além de publicar informações sobre o histórico das taxas de conversão.
Mudanças nas taxas de IOF
Além de considerar as taxas de câmbio, os consumidores brasileiros também devem estar cientes do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente nas compras internacionais com cartão de crédito, cuja taxa foi reduzida de 5,38% para 4,38% a partir de 2 de janeiro de 2023, com previsão de redução anual até sua extinção em 2028, conforme estabelecido pelo Decreto nº 10.997 de 15 de março de 2022.
Essas medidas não apenas simplificam a vida dos viajantes a lazer, negócios ou turismo de compras, mas também proporcionam maior controle financeiro. Agora, os consumidores podem planejar suas despesas com mais precisão, sem surpresas desagradáveis na hora de pagar as contas.
Os Estados Unidos, especialmente o estado da Flórida, permanecem como destinos favoritos dos brasileiros que viajam ao exterior, com Miami e Orlando liderando as preferências. No entanto, mais do que praias ou parques temáticos, as compras são o principal atrativo para esses viajantes.
Com as novas regulamentações do Banco Central, os consumidores podem desfrutar melhor de seus investimentos em viagens, planejando seus gastos com mais eficiência, segurança e tranquilidade.
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