Caracterizada pela remoção ou dano dos tecidos genitais, essa violência é uma das principais causas de mortes entre meninas na África. As consequências para aquelas que sobrevivem vão além das dores físicas, resultando em infecções e danos psicológicos que perduram por toda a vida.
crenças culturais retrógradas são frequentemente usadas para legitimar este tipo de mutilação, sustentando ideias sobre controle da sexualidade feminina e a perspectiva de casamento. De acordo com o Comitê nacional para Refugiados (Conare), mais de 200 milhões de mulheres e meninas já sofreram esse tipo de intervenção.desde a implementação da medida de refúgio em 2023, 377 indivíduos receberam proteção no Brasil. “Esta renovação reafirma o compromisso do Brasil em combater a violência de gênero”, afirmou Jean Keiji Uema, presidente do Conare.
O Conare decidiu prorrogar por mais dois anos uma nota técnica que facilita e acelera o reconhecimento dessas mulheres como refugiadas. O procedimento conhecido como prima facie dispensa a necessidade de entrevistas e simplifica a análise em casos de violações de direitos humanos evidentes.
Amarilis Tavares Busch, coordenadora-geral do Conare, destacou que o reconhecimento do refúgio para essas mulheres é alinhado a uma tendência global. “Essa prática é reconhecida internacionalmente como válida para a obtenção da condição de refugiadas.”
Dessa forma, a postura do Brasil destaca a atenção do país frente às questões geopolíticas e humanitárias.
Essa atrocidade contra meninas e mulheres deve ser combatida com firmeza. Nenhuma crença ou religião pode justificar atos de tal brutalidade e crueldade.
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