Antes de mais nada, o presidente do Boca Juniors, Jorge Amor Ameal, avalia a possibilidade de afastar Agustín Rossi do elenco. O goleiro vem dificultando as conversas para a renovação de contrato. O camisa 1 é o principal alvo do Flamengo para a temporada de 2023.
O Torcedores.com apurou que Jorge Amor Ameal está irritado com as recentes baixas no Boca Juniors. O dirigente quer dar um basta nas saídas que não geram lucro prejudicando, assim, as finanças do clube.
Internamente, o mandatário adotou o discurso de que Agustín Rossi terá de ser sacrificado. Ele quer mostrar para o representante do jogador e, principalmente, para o goleiro de que o Boca Juniors não será refém durante as negociações.
O cenário é idêntico a de Cristian Pavón que entrou em litígio com o Boca Juniors. O atacante se recusou a renovar seu contrato por entender que seu salário estava defasado. Por conta disso, assinou um pré-contrato para ser jogador do Atlético-MG.
Ainda segundo apurou a reportagem, Jorge Amor Ameal não coloca prazo encerrar as conversas. No entanto, ele quer ver Agustín Rossi com a cabeça no clube. Por causa da falta de foco, o Boca Juniors contratou Sergio Romero que estava no Venezia, da Itália.
Agustín Rossi tem 26 anos, contrato até junho de 2023, e condição desfavorável para o Boca Juniors. Com a janela de transferências aberta, ele está sendo oferecido a vários clubes da Europa. No Brasil, contudo, o arqueiro conversa apenas com o Flamengo.
Agustín Rossi quer jogar no Brasil
Em entrevistas recentes, Agustín Rossi manifestou o desejo de seguir no clube argentino, mas entregou seu futuro nas mãos do empresário Miguel González. Pessoas próximas ao atleta revelaram ao Torcedores.com que ele quer atuar pelo Flamengo em 2023.
A diretoria do Boca Juniors, por sua vez, garante que as tratativas para ampliação do contrato foram iniciadas em janeiro e que os números da proposta foram realinhados mais de uma vez pelo diretor esportivo Juan Román Riquelme.
Nos bastidores, o dirigente diz que não aumentará os valores, que agirá dentro da realidade financeira do clube para não ultrapassar o planejamento financeiro do departamento de futebol para a temporada de 2022.
Os valores colocados à mesa por Miguel González não são revelados publicamente, mas superam os salários, por exemplo, do lateral-esquerdo Frank Fabra, do meia Óscar Romero e do atacante Sebastián Villa. Há, portanto, preocupação por um desalinhamento no elenco.
Um possível afastamento de Agustín Rossi seguiria o mesmo caminho do que fez o presidente Jorge Amor Ameal com Cristian Pavón. Sem acordo para ampliar o vínculo com o atacante, o clube deixou o atleta fazendo trabalhos à parte no Centro de Treinamentos Casa Amarilla.
Com isso, o jogador, hoje no Atlético-MG, foi ‘escanteado’, como se diz na gíria do futebol, pelo período de seis meses. Dessa forma, ele acabou ficando fora da vitrine do mercado da bola até o fim de junho.
Quem vive situação semelhante à do goleiro é o volante Agustín Alamendra. O jogador, de 22 anos, está longe de um acordo para estender seu vínculo. Na mira do Santos para 2023, o camisa 32 treinará por tempo indeterminado com a equipe sub-20 até resolver sua situação com o Boca Juniors.
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