O presidente Joe Biden anunciou na quarta-feira medidas essenciais para fortalecer o “DACA”, criado presidente Barack Obama, para proteger da deportação os 600 mil jovens inscritos no programa. São imigrantes que chegaram ao país quando crianças, acompanhando os pais
Da Redação – O governo do presidente Joe Biden anunciou na quarta-feira, mecanismos judiciais para proteger os 600 mil jovens beneficiados pelo DACA (Ação Diferida para Chegadas da Infância) da deportação. São imigrantes, conhecidos como “Dreamers”, que foram trazidos aos EUA quando crianças e que aguardam elegibilidade no país para obterem documentos como cidadãos. O caso do DACA segue para o 5º Tribunal Distrital de Apelações, e que tem como opositores os republicanos.
Biden disse que fará “tudo ao meu alcance”, para proteger os beneficiários do “DACA” de contestações legais e ações judiciais que impedem sua existência. Pedirá novamente que uma lei seja desenvolvida que dê a eles ferramentas para aspirar à cidadania. “Os sonhadores fazem parte do tecido desta nação”, declarou o presidente, usando uma expressão comum para se referir a esses jovens imigrantes: “Eles só conheceram um lar e esse é a América”.
A regra deixa os critérios de elegibilidade intactos, decepcionando alguns ativistas que queriam que mais imigrantes fossem elegíveis. Os candidatos devem mostrar que chegaram aos EUA com menos de 16 anos antes de junho de 2007. No final de março, havia cerca de 600.000 imigrantes inscritos no programa, dos quais aproximadamente 80% vêm do México, e muitos dos demais são de El Salvador, Guatemala e Honduras, segundo dados do governo.
Em julho, o tribunal de apelações de Nova Orleans ouviu argumentos de que encerrar o programa criado pelo presidente Barack Obama afetaria cruelmente a vida de centenas de milhares de pessoas que se tornaram membros produtivos da economia americana. Os opositores argumentaram que o “DACA” foi financiado com dinheiro do contribuinte para assistência médica e outros serviços.