Aqueles que viajaram para Miami, na Flórida para escapar da tempestade de inverno que afeta de forma particularmente virulenta o Canadá e o norte dos Estados Unidos descobriram que a onda de frio ártico chegou até aquela parte do sudeste do país.
A temperatura mínima no dia de Natal em Miami foi de 6 ºC e a máxima foi de 8 ºC – algo extremamente atípico para um estado americano apelidado de “Estado da luz do sol”, devido ao número de dias ensolarados.
Mas essa onda de frio no sul da Flórida não está afetando apenas os humanos. Outros animais, principalmente os de sangue frio como as iguanas, também sofrem suas consequências. É que as baixas temperaturas as imobilizam, deixando-as numa espécie de estado catatônico ou paralisia temporária.
Assim, quando estão dormindo nas árvores, perdem o controle e caem no chão. Permanecem paralisadas, mas ainda vivas.
Quando está frio, não é incomum que o Serviço Nacional de Meteorologia de Miami emita alertas de queda de “falling iguanas”, iguanas que caem, em português, para alertar a população sobre esse fenômeno.
Tartarugas marinhas, cobras e outros répteis também sofrem atordoamento pelo frio durante a geada.
A maioria das iguanas do sul da Flórida vem de países com climas mais quentes na América Central e do Sul, onde não enfrentam temperaturas tão baixas.
Essas iguanas verdes de sangue frio dependem do calor externo para regular a temperatura do corpo.
Quando os termômetros marcam menos de 10 °C, algumas entram num estado de hibernação que as deixa letárgicas.
Para sobreviver em um clima mais frio, as iguanas diminuem a taxa de seus processos corporais, incluindo o fluxo sanguíneo e os batimentos cardíacos a um ponto mínimo. Elas até mudam de cor, de um verde brilhante para um tom mais acinzentado, e seus olhos ficam fundos. Quando as temperaturas sobem, elas voltam ao seu estado físico normal.
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