Nesta terça-feira (24), o dólar subiu após dias consecutivos de queda. A moeda norte-americana avançou 0,16%, a R$ 4,8123. Com o resultado desta terça, acumula queda de 2,63% no mês. No ano, tem desvalorização de 13,68% frente ao real.
Após iniciar abril em queda e sustentar valores abaixo de R$5,00 por aproximadamente duas semanas, o dólar voltou a subir nos primeiros dias de maio refletindo a alta de juros nos Estados Unidos e também no Brasil. Com o resultado, passou a acumular alta de 2,69% na semana e no mês. No ano, no entanto, ainda tem queda de 8,96% no ano frente ao real.
Nos mercados externos, permaneceram preocupações de que a alta da inflação e o aperto dos juros possam provocar uma desaceleração da economia global.
Já no Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado uma prévia da inflação oficial do país – desacelerou para 0,59% em maio, mas atingiu 12,20% em 12 meses, acima das expectativas do mercado. Para a Capital Economics, o novo aumento da inflação brasileira corrobora a visão de que haverá outros 0,75 ponto percentual de alta no atual ciclo de aperto monetário, com a Selic subindo para 13,50%.
Fazendo um retrospecto rápido, o dólar começou o ano de 2021 cotado a R$5,21, no dia 9 de março chegou a maior cotação até então batendo R$5,84, e no dia 29 de março bateu R$5,77 (segunda maior cotação do ano). E em meados da última semana de junho bateu a menor cotação do ano cotado a menos de R$4,90.
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