Com 815.842 emissões de 80 tipos diferentes de permissões, alta foi de 618,8% em relação ao registrado no ano anterior com base em dados oficiais do Departamento de Estado norte-americano, de janeiro a dezembro de 2022. Confira, a seguir, as principais causas que levam a alta na emissão de vistos para os Estados Unidos
O visto de visitante B1/B2 para viagens de negócio e turismo, por exemplo, somou mais de 748,5 mil emissões no ano passado, representando 91,76% do total. O visto mais buscado pelos brasileiros, vale para até seis meses no país para conhecer atrações turísticas e realizar atividades diversas.
Na sequência estão os vistos de estudo e intercâmbio: o J-1 (13,1 mil emissões) e o F-1 (8,8 mil), respectivamente. Atualmente, o Brasil é o oitavo país estrangeiro com mais alunos matriculados nas universidades americanas.
Historicamente, quando a economia brasileira vai mal, a procura por vistos permanentes [green cards] aumenta de maneira mais acelerada, pois cresce o desejo de sair do país
O visto para investidores estrangeiros, conhecido como EB-5, também está na mira dos brasileiros, ainda mais pelo apelo do green card, basta investir pelo menos US$ 800 mil em uma área geográfica de alto desemprego nos Estados Unidos e deve residir seis meses por ano no país, gerar mais empregos e estimular a economia americana
Dessa forma, diante da expectativa de desaceleração da economia no país, a tendência é que a procura por vistos se torne ainda maior, neste momento, dos vistos permanentes.
Além disso, a pandemia comprometeu a emissão de vistos gerando um acúmulo enorme de pedidos, que começaram a ser analisados a partir de novembro de 2021, quando o atendimento foi normalizado.
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