By Taynah Monick
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A nutrição adequada durante os primeiros anos de vida é de importância crítica para o desenvolvimento e a saúde geral de uma criança. No complexo cenário de saúde dos Estados Unidos, o aleitamento materno emerge como um recurso simples, mas poderoso, que beneficia tanto as mães quanto seus filhos.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), cerca de 83% das mulheres nos EUA amamentam seus bebês logo após o parto. No entanto, essa porcentagem diminui para 47% aos 6 meses e 25% aos 12 meses (*CDC*, 2020). Este declínio sugere desafios no caminho da amamentação que merecem consideração cuidadosa.
Os benefícios do leite materno são incontestáveis. O Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano NICHD) enumera vários benefícios da amamentação para os bebês, que incluem um sistema imunológico mais forte, menor risco de asma, obesidade e Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI), assim como melhores resultados de saúde bucal e neurodesenvolvimento. Além disso, a amamentação promove um vínculo mais forte entre a mãe e o bebê.
Para as mães, a amamentação é um meio natural e efetivo de promover a recuperação após o parto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) observa que isso pode ajudar as mães a retornar ao peso pré-gravidez mais rapidamente, pode diminuir o risco de câncer de mama, ovariano e tireoide, também hipertensão e diabetes tipo 2. As famílias que amamentam estão doentes com menos frequência e os pais perdem menos trabalho.
Apesar desses benefícios, a American Academy of Pediatrics (AAP) reconhece que a amamentação pode ser difícil. Desafios comuns incluem problemas com a pega do bebê, dolorimento e lesões nos mamilos e preocupações com a produção de leite. Para ajudar, existem grupos de apoio, bem como profissionais de saúde que atuam educando a população em geral e principalmente as mamães de primeira viagem, embora ainda seja insuficiente a quantidade de especialistas no assunto disponíveis a prestar esse acompanhamento individualizado, conforme as necessidades de cada mulher.
Em uma sociedade onde o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal é um desafio, as proteções legais também são importantes. A “Lei de Proteção à Mãe que Amamenta”, uma parte da Lei de Assistência Acessível, requer que os empregadores forneçam tempo e espaço adequados para as mães que amamentam.
Em suma, a amamentação é essencial para garantir a saúde e o desenvolvimento das crianças nos primeiros anos de sua vida. É um direito das mães e crianças que deve ser apoiado e protegido. Que tal apoiarmos essa prática?
Referências
1. CDC (2020). Breastfeeding Report Card.
2. NICHD. Children’s Health.
3. OMS. Benefícios da Amamentação.
4. AAP. Amamentação e Uso de Leite Humano.
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