Na última quarta-feira (5), uma creche de imersão em espanhol, situada na zona norte de Chicago, foi alvo de uma operação policial que gerou controvérsias na comunidade. Durante a ação, a professora colombiana Diana Santillana foi detida, provocando indignação entre os pais dos alunos e outros membros da comunidade.
Vídeos da detenção, que rapidamente se espalharam pelas redes sociais, mostram dois homens com coletes marcados como ‘Police’, um deles utilizando uma balaclava, levando Santillana para fora da creche Rayito de Sol. Testemunhas afirmaram que a professora clamava por sua documentação enquanto era retirada do local.

Em resposta,o Departamento de Segurança Interna (DHS) apresentou uma narrativa distinta. Segundo o órgão, a detenção de Santillana, natural de Medellín, na Colômbia, ocorreu após uma tentativa de ignição de sinalização policial, resultando em uma perseguição que acabou na creche onde ela lecionava.
Agentes de imigração alegam que a professora entrou nos Estados unidos de maneira irregular em junho de 2022 e que um pedido de asilo por ela já estava em trâmite. Investigações realizadas pelo Brazilian Press com fontes locais revelaram que os pais expressaram preocupação com a entrada dos agentes armados na instituição, enfatizando o impacto traumático sobre as crianças presentes na cena.
Esse incidente surge em um contexto de intensificação das ações contra imigração na cidade de Chicago, alinhado às políticas do governo do ex-presidente Donald Trump. Desde o início de setembro, ele autorizou operações visando “criminosos perigosos” sem autorização legal. No entanto, dados do DHS revelam que essas operações resultaram em cerca de 3.000 detenções, abrangendo tanto cidadãos americanos quanto indivíduos sem registros criminais.
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