O embarque ocorre por meio de identificação facial por biometria, sem a necessidade de apresentar qualquer documento. O processo começou a ser utilizado nesta terça-feira, no “Aeroporto Congonhas” para voos domésticos, e começa na quinta-feira, no “Aeroporto Internacional de Brasília”
Da Redação – Após fase de testes, o Governo Federal irá utilizar a biometria por reconhecimento facial para tornar o processo de embarque nos aeroportos brasileiros mais ágil e seguro. O “Aeroporto Internacional de Brasília” vai testar passageiros a partir desta quinta-feira, quando acontecerá o reconhecimento facial com biometria. A tecnologia faz parte do projeto-piloto “Embarque + Seguro, do Governo Federal”, e dispensa a necessidade de documento de identificação para viajar de avião. A tecnologia pode reduzir o contato pessoal desde o check-in até a entrada na aeronave.
O processo começou a ser utilizado nesta terça-feira, no “Aeroporto de Congonhas”, para voos domésticos. A tecnologia permite checar as informações dos viajantes junto às bases de dados oficiais e que os passageiros entrem no avião sem precisar apresentar documento de identificação ou cartão de embarque. Em médio prazo, o processo poderá revolucionar a experiência dos passageiros nos aeroportos do mundo inteiro.
O “Embarque + Seguro” é desenvolvido pelo “Ministério de Infraestrutura (MInfra)”, em parceria com o “Serpro”, empresa de tecnologia do Governo Federal, e com a “Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.” O “Aeroporto de Brasília” será o sexto do país e o primeiro da Região Centro-Oeste a participar dos testes.
Validade de identidade
A novidade da iniciativa está no sistema nacional unificado, que possibilita checar e validar a identidade do passageiro a partir do cruzamento com diferentes bases de dados governamentais. A tecnologia de reconhecimento facial para a identificação do passageiro e embarque automático nos portões eletrônicos (e Gates) já é oferecida em alguns locais.
Para entrar na aeronave, o embarque ocorre por meio de identificação facial por biometria, sem a necessidade de apresentar qualquer documento. Para realizar os testes iniciais, o “Serpro” desenvolveu um aplicativo que permite o cadastramento da foto do passageiro, vinculada ao CPF.
A verificação da identificação biométrica é feita por checagem junto ao banco de dados da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), e com a base do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o Ministério da Infraestrutura, o Brasil tem 67 milhões de CNHs e 120 milhões de eleitores cadastrados no TSE.