O homem preso no domingo, 26 de setembro, no Paraguai, após uma investigação da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), com apoio da Polícia Federal, da Interpol e colaboração do Comando Tripartite, foi recambiado ao Ceará. Equipes da Delegacia de Roubos e Furtos da PC-CE trouxeram para Fortaleza o indiciado por participar de um furto milionário ocorrido em uma joalheria em um shopping no bairro Edson Queiroz, no último dia 25 de junho. Detalhes do trabalho policial foram divulgados em coletiva de imprensa, na sede da Superintendência da Polícia Civil, no Centro de Fortaleza, na manhã desta segunda-feira (04).
O colombiano Andrés Manuel López Pataquiva, 37 anos, é apontado como integrante de um grupo criminoso atuante em diversos países. De acordo com as informações policiais, ele já passou quatro anos preso na Tailândia, pelo crime de furto qualificado. Andrés foi preso junto com sua esposa, a também colombiana, Cláudia Patricia Barona Pajar, 48 anos. A prisão ocorreu em Luque – cidade vizinha de Assunção, capital do Paraguai – onde o suspeito já se preparava para fugir para outro país.
As equipes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) da PC-CE viajaram até Foz do Iguaçu, no Paraná, onde receberam o preso que estava custodiado com a Polícia Federal. De lá, voltaram ao Ceará, na última quinta-feira (30), trazendo Andrés Paraquiva. Ao chegar em solo cearense, ele foi ouvido sobre a participação no crime.
As investigações da PC-CE indicam que o homem cometeu o crime em conjunto com outros três indivíduos, dois deles já identificados e também estrangeiros, que encontram-se foragidos, possivelmente, nos Estados Unidos. Tratam-se de Jefferson Geovanny Ortiz Gonzalez e Libardo Antônio Gonzalez Diaz. O que foi descoberto pela PC-CE é que os suspeitos integram um grupo criminoso que age em diversos países cometendo o mesmo tipo de crime: furtos milionários em grandes lojas. Para isso, os suspeitos contam com o apoio da tecnologia.
Prisão
As capturas dos suspeitos ocorreram no Aeroporto Silvio Pettirossi, em Luque, no Paraguai, e foi realizada por fiscais do Posto de Controle de Imigração. Contra os suspeitos existia um sinal de alerta vermelho da Interpol e um mandado de prisão no Brasil por furto qualificado em desfavor de Andrés Manuel, decorrente de investigações desenvolvidas pela Polícia Civil cearense. Já contra Patrícia Barona, existia mandado de prisão em aberto da Justiça de São Paulo pelo crime de roubo.
As investigações, realizadas há três meses pela PC-CE, apontaram que após fugir do Brasil, os suspeitos entraram em solo paraguaio de forma irregular por meio da Ponte da Amizade, entre as cidades de Foz do Iguaçu, no Paraná, e a cidade paraguaia de Ciudad del Este. Verificados os antecedentes, os agentes da imigração notificaram as autoridades do Departamento de Polícia Nacional da Interpol, para a transferência e a entrega à Polícia Federal, em cumprimento aos mandados de prisão no Brasil.
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