A ascensão acelerada da inteligência artificial traz à tona um desafio significativo: a ameaça a milhões de empregos tradicionais. Funções que antes eram realizadas exclusivamente por humanos, como motoristas, caixas de supermercados, analistas financeiros e redatores, agora estão em processo de automação, impulsionadas por algoritmos cada vez mais sofisticados. Essa transição gera não apenas inquietação, mas também uma gama de novas experiências e oportunidades.
De acordo com as previsões do LinkedIn e do Fórum Econômico Mundial, até 2030, aproximadamente 70% das habilidades exigidas nas profissões atuais estarão obsoletas.Durante este período, espera-se que cerca de nove milhões de empregos sejam eliminados; no entanto, a inteligência artificial deverá criar pelo menos 11 milhões de novas posições, muitas das quais podem não existir atualmente. Isso significa que, entre as novas funções, muitas demandarão exatamente aquilo que as máquinas ainda não conseguem desempenhar com eficácia: a capacidade de entender emoções, tomar decisões éticas e gerenciar a complexidade das relações humanas.
empresas e organizações estão começando a recrutar para estas novas posições, impulsionadas pela crescente integração da inteligência artificial em setores como educação, saúde, entretenimento e direito, como reportado pelo The New York Times. Esses novos papéis requerem uma fusão de competências técnicas e interpessoais, abrindo caminho para uma força de trabalho que opera em colaboração com as máquinas, em vez de vê-las como adversárias.
A seguir estão algumas das funções em ascensão, com algumas já sendo relavantes em empresas de tecnologia e startups, enquanto outras estão gradualmente emergindo ou se redefinindo à medida que a IA avança:
- Treinador de IA emocional: responsável por ensinar sistemas a reconhecer e responder a emoções humanas.
- Especialista em ética de IA: define diretrizes morais para o uso responsável da tecnologia.
- Auditor de viés algorítmico: identifica discriminações nas decisões tomadas por algoritmos de IA.
- Gerente de interação homem-máquina: promove a colaboração entre seres humanos e sistemas autônomos.
- Designer de personalidade para IA: desenvolve traços de comportamento e vozes para robôs e assistentes virtuais.
- Curador de dados de IA: supervisiona as informações utilizadas para treinar algoritmos.
- Instrutor de adaptação tecnológica: capacita trabalhadores a se ajustarem ao novo cenário impulsionado pela IA.
Veja o link da matéria original
Texto original de AcheiUSA
Imagens pertencem ao site mencionado acima.