POR: ALEX COLOMBINI (CEO do Jornal dos Sports USA) – As atividades mais recentes assinadas pelo Presidente do Tribunal Superior de Justiça (TSE), Alexandre de Moraes, mostrou que está havendo um “preferencialismo” pela campanha do Partido dos Trabalhadores, cujo partido indicou a maioria dos ministros que hoje ganham fortunas à frente de seus cargos.
A gratidão pela indicação deveria haver, mas atualmente extrapolou os limites da democracia. De uma maneira arbitrária, o juiz que claramente defende a esquerda brasileira resolveu pegar a sua caneta e escolher canais de comunicação de direita e censurá-los e até exigir a desmonetização de alguns.
A mais polêmico foi censurar a emissora de rádio e TV Jovem Pan, determinando o que a emissora pode ou não falar. Os jornalistas desta emissora foram proibidos de citar que Lula foi um presidiário e muito menos abordar a condenação do petista a não ser que ele foi inocentado. Ou seja, a emissora ficou bloqueada de dar a sua opinião.
Isto trata-se não apenas de uma censura, mas uma censura prévia onde o que pode ou não ser dito é determinado com antecedência.
Isso lembra muito filmes da época da ditadura que antes de irem ao ar, passava por uma rigorosa análise antes
de ser aprovado.
Em um comunicando manifestando a sua posição sobre a decisão do ministro, a Jovem Pan, que tem 80 anos de história sempre pautada na defesa das liberdades de expressão e de imprensa, promoveu o livre debate de ideias entre seus contratados e convidados em todos os programas da emissora, seja no rádio, na TV e em suas plataformas da internet.
“Os princípios básicos do Estado Democrático de Direito sempre nos nortearam na nossa luta e na contribuição, como veículo de comunicação, para a construção e a manutenção da sagrada democracia brasileira, sobre a qual não tergiversamos, não abrimos mão e nos manteremos na pronta defesa — incluindo a obediência às decisões das cortes de Justiça. O que causa espanto, preocupação e é motivo de grande indignação é que justamente aqueles que deveriam ser um dos pilares mais sólidos da defesa da democracia estão hoje atuando para enfraquecê-la e fazem isso por meio da relativização dos conceitos de liberdade de imprensa e de expressão, promovendo o cerceamento da livre circulação de conteúdos jornalísticos, ideias e opiniões”, escreveu a emissora em um comunicado.
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão também emitiu uma nota de repúdio ao ato de censura imposta por Alexandre de Moraes. A entidade considera preocupante a escalada de decisões judiciais que interferem na programação das emissoras, com o cerceamento da livre circulação de conteúdos jornalísticos, ideias e opiniões. “As restrições estabelecidas pela legislação eleitoral não podem servir de instrumento para a relativização dos conceitos de liberdade de imprensa e de expressão, princípios de nossa democracia e do Estado de Direito. Ao renovar sua confiança na Justiça Eleitoral, a Abert ressalta que a liberdade de imprensa é uma garantia para o exercício do jornalismo profissional e do direito do cidadão de ser informado”, diz o comunicado.
A Abert é uma organização fundada em 1962, que representa mais de 3.000 emissoras privadas de rádio e televisão no país, e tem por missão a defesa da liberdade de expressão em todas as suas formas. O jornal dos Sports USA se une a outros veículos de comunicação para repudiar e denunciar a atitude arbitrária de Alexandre de Moraes que promoveu uma sessão de censura, mas apenas em veículos da direita e nem tocou nos que defendem Lula e usam de narrativas mentirosas para tentar esconder a sujeira deixada por dezenas de membros do partido quando estava no poder.
Não podemos nos calar e já passou da hora dos políticos sérios tomarem uma atitude para defender e proteger a nossa democracia. Não compactuamos com este tipo de atitude que quer amordaçar as pessoas e impedi-las de formar opiniões.
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