Wall Street enfrenta queda significativa com tarifas de Trump gerando incertezas globais

Os mercados nos EUA, Ásia e Europa enfrentam quedas acentuadas enquanto a comunidade internacional avalia as consequências do novo pacote de tarifas de Donald Trump, batizado de "Dia da Liberação". A reação rápida de governos ao redor do mundo eleva as tensões comerciais, deixando Wall Street em um cenário de incerteza

Estados Unidos Negócios

‍ Mercados ao redor do mundo reagem a tarifas polêmicas de Trump

Momentos de ‌instabilidade financeira afetam Wall Street. Foto: Reprodução ⁢TV

Na quinta-feira, 3 de abril,⁤ Wall⁤ Street experienciou um declínio ⁢significativo, resultado de uma nova onda de⁣ incertezas nos mercados globais, ⁢gerada pelas recentes tarifas ​sobre importações ​anunciadas pelo presidente Donald Trump. Este pacote, intitulado “Dia da Liberação”, provocou uma‌ resposta imediata de economias potenciais.

O índice S&P 500 despencou⁢ mais de 4%, um impacto considerável que sugere⁣ a inquietação dos investidores em várias partes do mundo. A China, ​por sua vez, prometeu represálias para “defender seus direitos e ‌interesses”, enquanto seus meios de comunicação caracterizaram as tarifas como uma forma de “intimidação autodestrutiva”.

Entre ⁤as novas tarifas, destaca-se uma sobretaxa⁤ de⁤ 34% sobre​ mercadorias oriundas da China,​ além de aumentos em tarifas pré-existentes. A União Europeia foi afetada com uma nova taxa ⁣de 20%, o ⁣Japão com 24%, o reino Unido ⁣com 10% e a Índia com 26%. Trump também decidiu revogar a isenção de produtos de⁢ pequeno valor, que permitia a importação de itens de baixo custo da⁢ China sem tarifas, agora abrangendo esses ⁤produtos também.

Reações europeias foram‌ firmes e rápidas. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, deixou claro que o bloco agiria em conjunto: “Se você desafia um de nós, desafia todos nós.” O⁤ presidente da⁤ França, Emmanuel Macron, se mostrou a favor de suspender investimentos ⁣de empresas europeias nos ⁣EUA até que a‍ situação se estabilize.

O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, considerou​ a decisão lamentável, embora tenha se esquivado de mencionar ​possíveis retaliações, enquanto o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, indicou que continuará as negociações⁤ comerciais com os ​EUA.

Dentro dos Estados Unidos, economistas e analistas de comércio criticaram as tarifas, até mesmo entre alguns⁢ membros ⁢do Partido Republicano. O secretário de Comércio,Howard Lutnick,tentava tranquilizar o⁣ mercado,afirmando ⁢à CNBC que a economia dos EUA terá um desempenho positivo a médio‌ e longo prazo.

Defensores das tarifas justificaram a medida como uma tentativa de fortalecer a produção interna.‌ Entretanto, eswar Prasad, professor de políticas comerciais ⁣da Universidade de Cornell, manifestou⁤ preocupações, sugerindo que o presidente​ optou ⁤por “destruir o sistema que rege o‍ comércio global” em vez de implementar reformas ​necessárias.

Para mais informações, consulte o The New York Times​ e a CNBC.

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Matéria original por‍ AcheiUSA

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