Meta se junta a Trump e Musk na luta contra a “censura” na América Latina, revela Mark Zuckerberg

Mark Zuckerberg, diretor-presidente da Meta, publicou um vídeo intrigante nesta terça-feira, 7, no qual denuncia “cortes clandestinos” na América Latina que removem conteúdos das redes sociais em segredo. Ele critica esses tribunais ocultos e promete que a Meta defenderá a liberdade de expressão em nível global

Mark‍ Zuckerberg, CEO do⁤ grupo⁤ Meta, fez uma declaração‍ impactante em um vídeo publicado nesta terça-feira, ⁣7, onde levantou sérias preocupações⁢ sobre a existência de “tribunais secretos”⁤ que atuam na América Latina. Esses⁢ organismos, segundo ele, têm sido responsáveis pela remoção silenciosa de ​conteúdos nas redes sociais. O executivo criticou a atuação desses tribunais e anunciou que a Meta se posicionará firmemente em defesa‍ da liberdade de expressão, não só ⁣nos Estados Unidos, mas ⁤também em⁣ um contexto mais amplo.

“Existem na América Latina tribunais secretos com a capacidade de ordenar a remoção de conteúdos de forma sigilosa”, comentou Zuckerberg, destacando o que considera uma ameaça crescente à liberdade nas plataformas digitais. Ele enfatizou que a única maneira de enfrentar essa tendência global ​é contando com o apoio ⁢do governo americano, que, segundo ele, possui as mais robustas proteções constitucionais em relação à liberdade de expressão.

Zuckerberg e suas conexões com Trump

Zuckerberg argumentou ‍que a administração anterior dos EUA teria incentivado empresas de tecnologia‍ a praticar censura. “Nos últimos‌ quatro anos, enfrentamos desafios, pois‌ até mesmo o governo⁤ dos EUA⁣ promoveu censura em nossas ​plataformas. Isso‌ encorajou governos em todo o mundo a⁤ adotarem posturas semelhantes. ⁣Estamos agora diante da oportunidade de reverter ‍essa situação e promover a⁤ liberdade de expressão,⁣ e estou empolgado com essa possibilidade”, afirmou ele.

Descontinuação do programa de verificação de notícias

No contexto das mudanças anunciadas,‌ Zuckerberg confirmou o encerramento do programa de verificação de notícias da Meta, que revisava a conformidade de conteúdos com as políticas ⁤da plataforma. “os mecanismos que utilizávamos para ⁣identificar violações acabavam removendo muitos conteúdos por engano.Vamos concentrar nossos esforços apenas em ⁤casos de alta gravidade, ​permitindo que os usuários relatem⁢ violações menores antes de ⁤atuarmos”, explicou.

Além disso,⁤ as equipes responsáveis pela moderação de conteúdo, atualmente baseadas na Califórnia, serão transferidas para o Texas. Essa mudança visa ⁤reduzir a preocupação com ⁤possíveis preconceitos na aplicação das políticas da Meta.

“Acredito que essa adaptação, enquanto buscamos​ promover a liberdade de expressão, nos permitirá construir maior confiança e transparência⁤ nas decisões ​em áreas onde há menos alegações de⁢ viés político”,⁢ acrescentou Zuckerberg.

Críticas⁢ ao governo Biden

O vídeo também apresentou críticas diretas ao governo de ‌Joe ‌Biden, que, segundo Zuckerberg, teria promovido ações de censura nas redes sociais. Para o⁤ CEO da Meta, essa abordagem fortaleceu regimes autoritários em várias nações, que passaram a adotar práticas semelhantes para controlar​ o que é publicado em seus territórios. Com essas novas diretrizes,⁤ a Meta parece⁣ sinalizar uma mudança estratégica ⁢na forma como aborda ​a liberdade de expressão e a censura. O impacto dessas alterações deverá ter repercussões​ em um debate global⁤ já acirrado sobre a moderação de conteúdo e os direitos fundamentais.

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Fonte: Brazilianpress

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