Dois imigrantes suspeitos de estarem ilegalmente no país estavam foragidos na quinta-feira após supostamente tentarem atropelar policiais com seu veículo durante uma operação do Serviço de Imigração e Alfândega na área da Floresta Negra, de acordo com um porta-voz do ICE. Um policial teria disparado três tiros contra o veículo, que fugiu e foi encontrado abandonado posteriormente, disse o porta-voz. Não houve feridos.
As autoridades emitiram uma ordem de confinamento por volta das 10h30 de quinta-feira para um raio de 400 metros no quarteirão 9900 da Burgess Road, entre as ruas Windmill e Greentree, no bairro Black Forest, de acordo com o Peak Alerts e o Gabinete do Xerife do Condado de El Paso. As autoridades suspenderam a ordem por volta das 18h.
“Proteja sua casa/empresa e fique longe de portas e janelas. Proteja-se em um local seguro até novo aviso”, disse o Gabinete do Xerife em Alertas de Pico. Repórteres do Gazette viram pelo menos duas dúzias de veículos sem identificação na Burgess Road e policiais do Gabinete do Xerife bloqueando a área.
Kurt Smith, porta-voz do xerife, disse que havia uma segunda cena no cruzamento das ruas Vollmer e Poco, que está conectada à investigação do ICE. Ela fica a cerca de 5 km de onde ocorreu o confronto com os suspeitos. A segunda cena parecia ser em um conjunto habitacional chamado Timber Ridge, onde autoridades estavam supostamente interrogando trabalhadores da construção.
Representantes da Rede de Resposta Rápida do Colorado, um grupo independente que monitora as atividades do ICE em todo o estado, estiveram no bairro de Timber Ridge na tarde de quinta-feira conversando com vizinhos e trabalhadores que apareceram após o atendimento inicial. O voluntário da CORRN, Erik Mattson, afirmou que cápsulas de balas de borracha foram encontradas do lado de fora de uma das casas. Elizabeth Guerrero, de 16 anos, chegou ao canteiro de obras à tarde, após receber um vídeo do tio naquela manhã. Guerrero disse que o vídeo do tio mostrava um colega de trabalho sendo detido enquanto outros fugiam. Ela não teve mais notícias do tio nem de nenhum amigo da família desde então.
Embora um policial tenha dito que a resposta no canteiro de obras fazia parte de uma investigação criminal, Guerrero estava preocupada que ela fosse direcionada porque seus pais eram imigrantes mexicanos e donos da construtora. “Sou grato aos policiais, porque eles estão fazendo o trabalho deles, mas, ao mesmo tempo, não estão fazendo a coisa certa. Eles fazem vista grossa para o fato de alguém estar encobrindo os fatos e não querem contar a outras famílias o que realmente está acontecendo”, disse Guerrero.
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Matéria original por Brazilianpress
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