A recente decisão da FDA de banir o corante vermelho nº 3 em alimentos, bebidas e remédios trouxe à tona uma reflexão pessoal sobre minha trajetória rumo a uma alimentação mais saudável. Antes de me tornar mãe, a minha dieta era baseada principalmente na conveniência e no sabor, com pouco ou nenhum foco nos ingredientes e nos potenciais riscos à saúde. Porém,a chegada de meus filhos transformou essa perspectiva.
Por causa deles,comecei a investigar o que realmente consumíamos. Fiquei alarmada ao descobrir a elevada quantidade de aditivos, corantes e conservantes nos produtos industrializados, o que me levou a implementar mudanças drásticas em nossa alimentação.atualmente, em nossa casa, alimentos ultraprocessados são completamente excluídos. Embora meus filhos, de 11 e quase 15 anos, possam, ocasionalmente, consumir esses produtos, há uma conscientização clara: eles realmente sabem o que estão ingerindo e reconhecem os possíveis danos à saúde a longo prazo.
A proibição do corante vermelho nº 3 representa um marco importante na proteção do consumidor nos Estados Unidos. Pesquisas feitas desde a década de 1980 já apontavam a ligação do corante a casos de câncer em animais, e a resposta regulatória somente chegou agora, levantando a questão: quantos outros ingredientes nocivos permanecem em nossos alimentos do dia a dia?
O consumo exagerado de alimentos ultraprocessados é associado a diversas condições de saúde, como diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares. ingredientes artificiais são frequentemente utilizados apenas para melhorar a aparência dos produtos ou prolongar a sua durabilidade, sem contribuir com valor nutricional. É essential que os consumidores reflitam sobre o que ingerem, pois uma alimentação saudável começa com escolhas conscientes.
Em casa, priorizamos alimentos frescos e minimamente processados. Nossa dieta se baseia em frutas, legumes, grãos integrais e carnes frescas, enquanto evitamos alimentos industrializados como embutidos e refrigerantes. Embora compreendamos que meus filhos podem consumir esses produtos em eventos sociais, o que realmente importa é que eles saibam diferenciar entre alimentos nutritivos e ultraprocessados, assim como as repercussões de suas escolhas alimentares.
Uma abordagem que adotamos foi fazer com que as crianças participassem do preparo das refeições. Essa prática não só as entusiasma a experimentar novos sabores, mas também as ensina sobre os ingredientes, tornando o ato de comer mais divertido e educativo.
contudo, a criança também está sujeita à pressão da publicidade, que muitas vezes promove opções carregadas de açúcar e outros ingredientes prejudiciais como se fossem saudáveis. Portanto, é vital que pais e educadores incentivem a alfabetização alimentar desde cedo, abordando os efeitos dos alimentos sobre a saúde e evitando estratégias como utilizar sobremesas como recompensa. Discutir a importância da leitura de rótulos e esclarecer os malefícios dos aditivos pode resultar em um impacto significativo.
A proibição do corante vermelho nº 3 é um passo positivo, mesmo que tardio, visto que grandes marcas em diversos países da Europa já utilizam opções naturais como frutas e vegetais para adição de cor. Aqui em casa, a busca por uma alimentação mais saudável e natural continua. Como consumidores, temos a responsabilidade de exigir maior transparência da indústria alimentícia e de explorar alternativas benéficas para nossas famílias. Estou determinada a oferecer opções nutritivas para minha família e a encorajar outros a fazerem o mesmo, pois isso é uma das minhas maiores alegrias. Afinal, nossa saúde é um bem inestimável que começa nas escolhas que fazemos diariamente.
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Matéria original por Brazilian Magazine
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